quinta-feira, 28 de julho de 2011

É como ter os pulmões perfurados, os joelhos ralados, os olhos enchados. É como um espinho que te encomoda, que raspa sua pele, que finca, que rala. É como se isso não tivesse fim. É como ter sangue pelo corpo inteiro. É como levar um tiro no coração. É como segurar um coração todo machucado. É como ter uma pressão em cima de você. É como ter mágoas acumuladas. É como sofrer calado. É como se cortar e ver o sangue caindo. E se ver chorando no espelho. É se ver perdido descalço em uma rua cheia de vidros no chão. Esse é o meu sofrer.